O caminho é que importa, não o seu fim. Se viajar depressa
demais, vai perder aquilo que o fez viajar.
Louis L'amour
Sempre tivemos vontade de conhecer outros
países da Americana do Sul, nossos irmãos de continente, mas não de língua
materna, assim com certeza com culturas muito diferentes da nossa, no Brasil.
Já conhecíamos Buenos Aires então resolvemos
ir ao Chile, Santiago.
O Chile está localizado entre
a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Sua população é formada
principalmente pela imigração espanhola e europeia, que aconteceu entre o século
XVIII até o século XX, e os povos mapuches e aymaras que foram os principais
habitantes da região.
O povo chileno fala o espanhol muito rápido e
incluem modismos na linguagem, isso confunde um pouco as pessoas que estão
visitando o país e também existe grande diferença entre os moradores das
grandes cidades, e os moradores dos povoados.
Santiago, é a capital do Chile, muito tranquila em comparação com outras capitais,
sua população é de 6,027 milhões habitantes (censo 2012) e é conhecida
internacionalmente pelo seu turismo de negócios.
Se você gosta de andar a pé e conhecer a
cultura do local que visita, Santiago é ideal. E melhor ainda se ficar em algum
lugar próximo a linha 1 vermelha do metro.
Alem de visitar os lugares turísticos de onde
vamos, gostamos de andar, comer e visitar os lugares que a população curte,
dificilmente saímos com pacote de operadoras ou com algum passeio pré-agendado.
Gostamos de fazer as coisas no nosso próprio
ritmo, sem pressa e sem destino muitas vezes, sentar nas praças observar o
ritmo do povo, vestimenta, conversas, comportamentos muitas vezes diferentes
dos nossos.
Santiago é uma caixa de surpresas, em
suas ruas e bairros convive a identidade do globalizado com as tradições
locais, desde pequenos cafés com WiFi, lojas de desenho,
boas livrarias e lojas de artesanato fino, grandes centros
comerciais, extensas quadras com lojas de marcas de luxo.
Ficamos em hotel no centro, ao lado do metro
Santa Lúcia, fizemos todos os passeios sem operadoras de turismo.
Visitamos a Viña Concha y Toro, fomos de metro
e no final da linha pegamos um taxi, na volta voltamos de ônibus de linha até
novamente a estação de metro. Fizemos o tour dentro da vinícola com degustação
de vinhos e almoçamos lá mesmo, uma salada ótima com filé de frango grelhado.
Andamos muito pelo centro histórico, vimos a
troca da guarda no palácio do governo, andamos pelos calçadões do centro, fomos
ao Mercado Central, com muita fama, mas não chega nem perto do Mercado Publico
de São Paulo.
Visitamos a Estação Central, estrutura de
ferro linda, mas uma loucura de gente e comercio, escondendo a beleza da estação.
Andamos a pé em bairros bem simples, entramos
em grandes universidades, galerias de arte, almoçamos em ótimos restaurantes,
mas também comemos em lugares muito simples, mesmo assim nada baratos para o
dia a dia da população.
Fomos a Valparaíso e Viña del
Mar de ônibus intermunicipal, andamos a pé e de circular dentro das duas
cidades. Muitas caminhadas em parques, shoppings, ruas famosas. Subimos muitas
escadas e morros para ter fotos da cidade, paisagens lindas.
Compramos artesanatos, tem que e tomar
cuidado porque senão você traz coisa do Peru ou outros tipos de artesanato que
não tem muito a ver com o Chile.
Próxima ida ao Chile com certeza será para a
Região dos Lagos.